Assim que a pandemia do novo coronavírus chegou ao Brasil e foi recomendado o isolamento social, a maioria das imobiliárias teve que encarar desafios. Um deles foi a negociação de contratos de aluguel junto a inquilinos e proprietários de imóveis.
E esse cenário inédito e de incertezas econômicas exigiu que a oferta de garantias locatícias para novos contratos fosse alterada. Opções mais seguras passaram a ser priorizadas, o que fez com que houvesse crescimento do seguro-fiança.
Para se ter ideia, uma pesquisa elaborada pela agência Cupola com imobiliárias de locação de todo o Brasil mostra que o seguro-fiança desponta como garantia prioritária para mais de 36% das imobiliárias.
O que é o seguro-fiança?
Ele funciona como um contrato de seguro convencional, pago mensalmente, e é comum a seguradora oferecer plano de assistência com serviços de encanador, chaveiro, eletricista e outros tipos de manutenção no imóvel.
A validade do seguro geralmente é de um ano e a renovação é obrigatória. Há ainda a possibilidade do seguro ser válido durante todo o prazo do contrato.
O valor anual costuma ser negociado entre um mês e meio a dois meses de aluguel e quem faz a contratação e o pagamento do seguro-fiança é o locatário. Mas há critérios para que a efetivação do contrato aconteça.
O histórico financeiro do locatário será avaliado e o requerente também precisa comprovar renda mensal — geralmente o equivalente a quatro vezes o valor mensal do aluguel pelo inquilino. Esta renda pode ser composta por até três moradores do imóvel.
Os motivos do crescimento do seguro-fiança
Mesmo que haja essas exigências, o seguro-fiança despontou durante a pandemia do coronavírus e desbancou, inclusive, o tradicional fiador. Isso porque os requisitos para que o fiador seja aceito são ainda maiores: renda líquida superior a três vezes o valor do aluguel e possuir patrimônio próprio e quitado.
E ainda vale considerar que não é fácil encontrar alguém que aceite ser fiador, bem como não é tão simples fazer esse pedido a alguém. Isso porque, em caso de inadimplência, quem sofrerá todas as consequências será o fiador.
Uma outra alternativa seria o cheque caução, mas o esforço financeiro é maior. Geralmente é preciso pagar, no ato, três vezes o valor do aluguel mais encargos.
Com a possibilidade de quitar parcelas mensais, o seguro-fiança faz com que essa garantia locatícia seja, em muitos casos, mais acessível. É uma grande vantagem aos inquilinos e explica o crescimento da modalidade durante a pandemia. Veja outras vantagens.
As vantagens do seguro-fiança
Como já dissemos, com o seguro-fiança o locatário não fica descapitalizado e ainda evita o processo desgastante e burocrático de procurar um fiador. Veja outras vantagens, tanto para inquilinos quanto para proprietários.
Inquilinos
O processo de contratação é bastante ágil e simples. A análise cadastral pela seguradora pode ser feita de forma online. O locatário tem direito a coberturas que cobrem danos aos imóveis e ainda pode parcelar seu seguro sem juros.
Proprietários
Com o seguro-fiança, o locador tem a garantia de pagamento de aluguéis em caso de inadimplência e de encargos mensais, como IPTU, água, luz e gás. Além disso, também há cobertura do processo de despejo e de honorários advocatícios, caso necessário.
E as seguradoras estão agregando novos serviços ao seguro-fiança, como garantia com cobertura para danos aos imóveis, manutenção elétrica, hidráulica e pintura.
São muitas as vantagens do seguro-fiança para o inquilino e para o proprietário. E a Juste Imóveis pode ajudar a encontrar a melhor seguradora para você e intermediar o seu contrato de locação. Fale conosco!
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