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Os millennials e o novo jeito de morar


Foto: yanalya | freepik

Os millennials — como é conhecida a geração Y — atingiram a idade em que, tradicionalmente, compra-se um imóvel. Mas não é de hoje que ouvimos que essa geração está mais propensa ao aluguel que à aquisição de um bem que traga estabilidade.


Ainda é importante considerar que muitos estão passando pela jornada de compra ou locação de um imóvel pela primeira vez. Neste post iremos mostrar quem são os millennials, a relação deles com os imóveis e, na sequência, apresentar algumas tendências que podem interessá-los. Acompanhe!


Quem são os millennials e o que eles querem?


A “geração do milênio” é a geração Y, também chamada de geração da internet. São os nascidos entre 1981 e 1995, ou seja, os que estão hoje com idade entre 25 e 39 anos.


São pessoas que viram o nascimento da internet, passaram a ter uma visão mais global do mundo e romperam os paradigmas de estabilidade preconizada pelas gerações anteriores: a X (nascidos entre 1961 e 1980) e os baby boomers (entre 1946 e 1960).


Especialistas em comportamento humano dizem que, para os millennials, a prioridade é a experiência. Não é construir uma família tradicional, tampouco comprar um carro ou um imóvel. Mas há ainda fatores que estão além do estilo de vida e também podem influenciar nesse novo modo de viver.


A relação dos millennials com os imóveis


Um levantamento feito no fim de 2019 com millennials americanos, pela Apartment List, mostra que a maioria deles irá continuar morando de aluguel não por estilo de vida, mas por dois entraves: o dinheiro de entrada em um financiamento imobiliário, que é um impeditivo, e a dificuldade de acesso ao crédito.


Outro fator é considerado em uma pesquisa feita com millennials de Portugal, pela Century 21. Mais de 40% dos jovens entre 18 e 34 anos ainda vivem na casa dos pais, ainda que 8 em cada 10 millennials gostaria de ser proprietário de um imóvel.


No Brasil, o cenário pode ser um pouco diferente. O IBGE mostra que 66,4% dos brasileiros são donos dos imóveis em que vivem. No programa Minha Casa Minha Vida, a idade média é dos 35 aos 37 anos, por exemplo. Isso significa que, embora um imóvel próprio não seja mais prioridade, ainda é o desejo da maioria.


O que especialistas apontam é que, independentemente de alugar ou comprar um imóvel, a geração Y busca por oportunidades que se adaptem ao seu estilo de vida e às suas necessidades — que mudou bastante durante a pandemia do novo coronavírus.


Vamos mostrar algumas novas tendências do mercado.


  • Moradia por assinatura ou sob demanda

Algumas startups do setor imobiliário contam com um modelo de negócio de “assinatura” da moradia. São acordos de uso temporário de imóveis e com condições mais amigáveis do que o contrato padrão de aluguel. É algo entre um AirBnb e uma locação tradicional.

  • Plantas otimizadas

Incorporadoras têm entendido que o home office veio para ficar e, por isso, têm oferecido plantas mais otimizadas para o trabalho remoto. Os apartamentos contam com um home office mais privativo e as áreas de lazer do empreendimento têm espaços voltados para o descanso e à reflexão, como um grande teto jardim.


  • Centralização de serviços

A centralização de serviços dentro de um condomínio também está no foco de grandes incorporadoras. Dentre os diferenciais dos empreendimentos estão boa infraestrutura para internet, lavanderia pay per use, home-office, oficina compartilhada, coworking, espaço zen, academia, área de food truck e mini mercado.


  • Tecnologia em alta

Há empreendimentos que contemplam inovações como mercado interno de conveniência, carros para aluguel dentro do condomínio e automatização de processos de delivery.


Os apartamentos menores também são tendência para que os imóveis caibam no bolso do consumidor — ainda mais considerando que agora é a hora da Geração Y adquirir imóveis. Em meio a isso tudo, o papel da Juste Imóveis, enquanto imobiliária, é entender o que esse público busca e auxiliá-lo nesse processo. Estamos atentos e podemos ajudar!

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